top of page

Tragédia na educação em São Paulo?

Atualizado: 6 de nov. de 2023


Aldo Santos *

Temos recebido muitas reclamações sobre as condições de trabalho nas unidades escolares e algo precisa ser feito urgentemente!

Além dos ataques pedagógicos, a exclusão da liberdade de cátedra, o patrulhamento governamental e ideológico via gestão nas salas de aula, o assédio cotidiano de gestores reacionários, levando grande parte da categoria ao adoecimento mental das pessoas ( segundo a imprensa, 112 professores são afastados por dia em SP por problemas de saúde mental; aumento de 15% em 2023), conforme podemos verificar na psiquiatria do IAMSPE e as bolsas e bolsos cheios de remédios.


Os/as “professores/as” Bolsonaristas, os Tarcisistas e Fedistas que nutrem algum tipo de simpatia e/ou silenciamento diante das normas desumanas destes governantes, não merecem o nome de professores. A instituição da síndrome de Estocolmo como silenciamento e adesão consentida de todo tipo de crueldade para com nossos e nossas colegas de trabalho, é desumano e doentio.


Tiraram o direito à falta aula, à falta dia, ao HTPL, e agora somos transformados em tutores/monitores do balcão de negócio do Feder no Estado de São Paulo, pouco restará da profissão de professores/as. Um secretário que não tem compromisso com a história, com a geografia e inúmeras disciplinas ao permitir publicações com erros grosseiros em abundância, não é digno do cargo que ocupa.


Tentam acabar com a profissão de professores/as, sucateando a escola pública para justificar a totalidade da privatização, pois parcialmente já o fizeram.


A última denúncia é que há dias está faltando papel higiênico para professores/as e funcionários/as nas escolas. Para estudantes, quase nunca tem. Num espaço educacional não assegurar o direito básico à higiene dos/as trabalhadores/as e no caso dos alunos/as, que quando sentem necessidade de ir ao banheiro precisam se humilhar e pedir na secretaria ou para alguém um pedaço de papel higiênico, é degradante. Sabonetes, nem pensar, e via de regra, muitos banheiros é uma fedentina só. Como se não bastasse, frequentemente faltam pessoas da limpeza por falta de pagamento aos funcionários. Tem lugares que até as portas e vasos dos banheiros estão quebradas.

Um quadro caótico onde o educador e/ou o aluno são oprimidos para não denunciar até mesmo nas redes sociais, pois todos vigiam todos e são vigiados por todos através do aparato de controle virtual das plataformas do estado de São Paulo.


Até quando?

É preciso enfrentar essa realidade e o/a professor/a que sempre fica quieto e dizendo sim, de repente vai dizer não, como menciona o poema O operário em construção de Vinícius de Morais.


Você pode encaminhar suas denúncias ao sindicato, pois nada vai ficar debaixo do tapete. Vamos pedir para apurar e encaminhar as denúncias em nome do sindicato em todos os lugares e instâncias, bem como na imprensa. O silêncio é o preço da Escravidão.


Tendo a concordar com o escritor quando diz: A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto. (Darcy Ribeiro


FORA TARCISIO E FEDER!


Lutar, Resistir, Denunciar e Vencer é preciso!


Aldo Santos - Diretor Estadual da Apeoesp, Diretor da Aproffesp/Aproffib, filiado ao Psol e dirigente da corrente política ENFRENTE!

861 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page