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QUEM APOIA BOLSONARO?


Por: Alberto Souza.




Chega de mentiras! Chega de enganação! Centro- direita, centro, direitas de todos os tipos, estão com Bolsonaro. Juntos na defesa de um mesmo projeto, neoliberal, de ataque aos direitos da classe trabalhadora; de privatização de empresas estatais estratégicas, como Eletrobrás, Petrobrás, Correios e outras. Assim, juntos a serviço de banqueiros e de outros grandes grupos capitalistas; juntos como serviçais do imperialismo, de neocolonialistas .


Só divergem de Bolsonaro na forma de tratar a Pandemia, por acharem serem a vacinação e certas medidas preventivas contra ela o caminho para fazer a economia funcionar; não por humanismo.

Uma união de neoliberais de ultradireita com os tais chamados " liberais", usando a desmobilizacão popular, causada pelo Covid, para atentarem contra a soberania nacional, tratando o Brasil como uma neocolônia, como também, para reduzir cada vez mais os gastos do Estado com políticas públicas e sociais, provocando o aumento incontrolável do número de desempregados, do subemprego, dos que pouco ou quase nada têm, colocados nos braços da pobreza e da miséria.


Destarte, candidatura a presidente da República, de esquerda ou centro-esquerda, tem de ter como critério principal, para possíveis alianças, que o aliado seja, antes de tudo, antineoliberal, comprometido com as demandas da classe trabalhadora e com um Brasil sem privatizações.

Fora desta linha política, eleita ou não, esquerda ou centro-esquerda, inevitavelmente, marchará para sua desmoralização, frente a multidões de oprimidos e explorados pelos donos do capital.


"TERCEIRA VIA"


Fala-se de uma tal de "Terceira Via", fingindo-se estar contra Bolsonaro, ocultando insolentemente o fato de que seu propósito verdadeiro é manter a mesma política econômica dele, neoliberal, representando mesmos interesses.


Pergunte-se a Jeressati, a Mandeta, a Rodrigo Maia, direitistas que se apelidam de " centro", se apresentariam um projeto político econômico diferente do de Bolsonaro e Guedes, pondo fim às privatizações, a políticas contra os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras, opondo-se aos interesses do capital financeiro, de latifundiários, contrários a corte de recursos com Saúde, Educação e outros benefícios sociais... Gaguejanto ou não, com tentativas de disfarce, mesmo com pantomimas, não conseguiriam afirmar terem um projeto diferente do de Bolsonaro e de todo os grupos econômicos.


O que deixa claro que, na verdade, em 2022, teremos candidaturas de esquerda ou de centro-esquerda, antineoliberais, de um lado; e, do outro, as neoliberais, de direitas de todas as espécies, alcunhando-se de nomes fantasiosos, querendo passar a ideia de que divergem entre si em termos de projeto econômico, como se não fossem igualmente representantes de um minoria que explora nosso povo e o país.

Esta é a verdadeira polarização de 2022. Um tendência que toma corpo pela América Latina afora.


ANTIFASCISMO


A direita "liberal", com as suas limitações de classe, se manifesta contra o fascismo de Bolsonaro, mas, na medida em que acha sua linha política mais eficiente que a dele na defesa dos mesmos privilégios, dos grandes capitalistas, da grande burguesia. Não é por acaso que critica Bolsonaro, mas idolatra Paulo Guedes.


A esquerda, em geral, não só combate o fascismo dos bolsonaristas, mas também, diferentemente dos " liberais", se opõe ao seu projeto de economia, de lesa-país, de lesa-povo.


É preciso que a esquerda, socialista ou não, áreas progressistas como um todo, digam, de forma clara, que forças - antes, durante e depois de eleições - polarizam contra elas e o que tais forças representam.


A luta de classe não acontece apenas em período eleitoral.


Alberto Souza. Ex-vereador em SBC, militante de direitos Humanos.

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