Ato contra o fechamento do período noturno na Escola Estadual Professora Vilma Apparecida Anselmo Silveira, no Calux
O governo Tarcísio, seguindo a cartilha autoritária do bolsonarismo, está promovendo um verdadeiro desmonte da educação pública. Agora, a nova ofensiva é o fechamento do período noturno em diversas escolas estaduais. Em algumas, o fechamento é imposto de forma sumária; em outras, as matrículas para a 1ª série do ensino médio noturno estão simplesmente proibidas. E tudo isso sem qualquer diálogo com as comunidades escolares envolvidas — uma política de imposição e desprezo pela participação popular.
Essa ação, que segue a lógica de cortes nos investimentos públicos e da desvalorização da educação, é um reflexo direto da postura adotada por Bolsonaro durante seu desgoverno, que tratou a educação como um adversário, em vez de um direito fundamental. Agora, com Tarcísio à frente do governo de São Paulo, essa mesma ideologia continua avançando, impactando gravemente a vida de estudantes, professores e suas famílias.
Uma lista preliminar de escolas afetadas inclui: EE Nail, EE Nelson, EE João Batista, EE Joaquim Moreira, EE Célio Negrini, EE Vilma e EE Euclydes Deslandes, embora a Diretoria de Ensino ainda não tenha divulgado oficialmente a relação completa. O que se sabe até agora é que o fechamento ou restrição das matrículas no período noturno está sendo aplicado sem transparência, de forma abrupta, atingindo diretamente aqueles que mais dependem dessa modalidade de ensino.
As consequências são gravíssimas. Estudantes, muitos deles trabalhadores que precisam do período noturno para conciliar estudos e emprego, serão forçados a abandonar sua formação. Já os professores, muitos dos quais acumulam cargos para garantir uma renda mínima, não terão como compatibilizar os horários e poderão ser obrigados a pedir exoneração de um dos seus empregos, agravando ainda mais a precarização do magistério.
Diante desse ataque sem precedentes, é hora de reagirmos com força. Não podemos aceitar calados o fechamento do período noturno nem a destruição dos direitos conquistados com muita luta. Precisamos nos organizar, unir forças e mobilizar a comunidade escolar.
Diante desse ataque sem precedentes, propomos uma resposta firme e organizada. É essencial que cada escola mobilize atos e manifestações, e que todos se preparem para um grande ato na Diretoria de Ensino e na SEDUC. Convidamos toda a comunidade escolar a participar ativamente dessas mobilizações, exigindo que o governo Tarcísio revogue essa medida absurda e desastrosa.
A nossa resistência precisa ser ainda maior que o ataque! Juntos somos o sindicato, juntos somos a luta!
Apeoesp/SBC
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