top of page

CHEGA DE HUMILHAÇÃO!


ree

Aldo dos Santos*** Diante dos últimos acontecimentos, podemos caracterizar que chegamos ao limite?. Não ao limite da luta — porque essa nunca nos abandonou — mas ao limite daquilo que tentam impor a nós: a humilhação como estratégia de domínio, o medo como ferramenta de poder, e o adoecimento como método de controle.


Estamos diante de um governo que tenta, a qualquer custo, domesticar nossa categoria. Para eles, derrotar os educadores é derrubar a última muralha de civilidade, de pensamento crítico, de resistência democrática. Para eles, calar os professores é calar o próprio futuro da sociedade.


O que vemos hoje? Fechamento de períodos e classes. Expulsão silenciosa de estudantes. Plataformas que substituem a autonomia docente por algoritmos de controle. Demissões em massa que transformam a educação em uma terra arrasada.

Querem nos fragmentar. Querem nos transformar em um rebanho obediente, levado ao cansaço físico e emocional até que desistamos de lutar.


E ainda tentam nos convencer de que esse caminho é inevitável. Tentam nos fazer duvidar de nós mesmos, de nossa força, de nossa história. Tentam, inclusive, seduzir parte da categoria com falsas promessas, alimentando uma síndrome de Estocolmo que só interessa aos poderosos.


Mas nós sabemos o que está em jogo.

O objetivo é claro: criar o caos para justificar a privatização da educação pública, ampliar o analfabetismo funcional e consolidar um projeto de alienação destinado a controlar politicamente o país.


Nas escolas, vivemos conflitos diários. Choramos. Adoecemos. Sofremos. Enquanto dirigentes distantes fingem não ver a realidade. Não haverá solução miraculosa. Não virá salvação de cima. Não virá conciliação onde há destruição planejada.


Há dois projetos em curso:

Um que desmonta a educação pública, sufoca o pensamento crítico, remove filosofia e sociologia, amordaça os professores e impõe a pedagogia do silêncio.

Outro, o nosso, que é resistência viva, coragem histórica, compromisso com a democracia e com nossos estudantes.


Companheiras e companheiros,

A hora é agora.

É hora de transformar o medo em coragem. A indignação em força. A dor em movimento.


Precisamos nos unir em cada escola, em cada região, em cada sala dos professores. Precisamos ampliar nossa organização, fortalecer nossas assembleias regionais e construir uma grande assembleia estadual capaz de barrar o desmonte da escola pública e o desemprego em massa.


Todos estamos sob ataque: professores, professoras, coordenadores, diretores, agentes de organização, servidores de apoio. Todos ameaçados pela reforma administrativa, pelas transferências humilhantes, pela violência institucional.


Por isso, afirmo diante de vocês: não aceitaremos o desmonte da educação pública!

Não aceitaremos o autoritarismo!

Não aceitaremos o ataque à nossa dignidade e à dignidade dos nossos estudantes!


Companheiros e companheiras:

Lutar, resistir e vencer é preciso.

E nós sabemos lutar.

Nós sabemos resistir.

E nós vamos vencer.


Aldo dos Santos - Militante da Apeoesp e da corrente politica Enfrente!

Comentários


@ 2020 ABC DA LUTA 

OS TEXTOS PUBLICADOS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS AUTORES

bottom of page