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ÓDIO DE CLASSE.





Alberto Souza***


Numa sociedade de classes, de desigualdade social, humanos explorando humanos, o ódio é inevitável, do explorador contra o explorado, deste contra aquele. A questão é que o ódio fascista vem só, nada associado a um mínimo de racionalidade. É irracionalismo puro, expressão de preconceitos de toda natureza, como racismo e outros. Ódio de quem se fundamenta em ideias obscurantistas para dizer porque o capitalismo tem de continuar, custe o que custar, mesmo tendo de efetuar extermínio, pondo fim a vidas do povo em luta por direitos. É o ódio burguês ao povo, à classe trabalhadora, levado ao extremo dos extremos.

Enquanto o ódio de classe do trabalhador consciente contra quem explora, humilha-o, ficando cada vez mais rico às suas costa, vem junto com a racionalidade própria de quem defende um projeto de mundo em que nenhum humano escravize o outro, o socialismo. A mais racional das sociedades humanas de todos os tempos.


Não existe luta de classes sem ódio de classes.

A burguesia com o seu, amparado em farsas, em terrorismo político-ideológico, na irracionalidade dos diversos preconceitos, de um lado; e o trabalhador consciente com o seu, fundamentado na racionalidade da luta contra a ordem econômico-social vigente, última das escravidões.


O ódio ao nazismo, sentimento andando junto com a racionalidade humanista, destacando-se socialistas ou comunistas, teve papel importante contra a Alemanha nazista num momento em que a própria espécie humana via sua existência ameaçada.


Alberto Souza - Professor, Ex-vereador em sbcampo e ativista sindical.

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