Alberto Souza***
Acontece quando multidões de pobres, trabalhadores, trabalhadoras, explorados, ficam contra seus irmãos de mesma situação. Apoiam políticos racistas, xenófobos, homofóbicos...Quando ficam contra seus próprios interesses, como se dá com os explorados que votam em Bolsonaro, que é, descaradamente, contra seus direitos, e da classe trabalhadora.
Quando apoiam preconceitos e crimes praticados por líderes fascistas, como se dá com Bolsonaro, que defende torturas e genocídios, ao dizer que a ditadura militar deveria ter assassinado ao menos 30 mil pessoas, ao defender milícias criminosas, a ficar contra a vida durante a Pandemia...
Exemplo trágico desta natureza é o que se deu na Alemanha nazista: Hitler conseguiu inverter o cérebro de milhões de explorados, que passaram a ficar do seu lado, ideologicamente dopados, ficando a favor de quem estava a serviço dos grupos econômicos.
É quando o trabalhador, trabalhadora, parece estar de cabeça para baixo. Cabeça, no lugar dos pés; pés, no lugar da cabeça.
A esquerda, mormente a socialista, tem de voltar a dizer ao explorado quando sua mente pode ficar invertida.
Quando o socialista não diz verdades, prevalecem as mentiras dos fascistas.
Alberto Souza - Comecei minha militância sindical no Sindicato dos Petroleiros da Bahia, nos anos 60, quando fui preso pela ditadura. Depois, militei na Associação de Professores de Ensino Supletivo de São Paulo, quando fui preso, mais uma vez, pela ditadura.
Nos anos 80, passei a militar no Sindicato dos Petroleiros de São Paulo, do que fui diretor por algumas vezes. No momento, integro seu Conselho Fiscal.
Fui presidente da Sociedade Amigos do Bairro do Taboão, por várias vezes. Fui vice-presidente da Federação das Sociedades Amigos de Bairros de S.B.C., no anos 80.
Por 14 anos,vereador de São Bernardo do Campo.