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Proseando um bocadinho sobre vacinas...



Por :Joaquim Netto.



E é só um bocadinho mesmo. Oxent! É "vapt-e-vupt"!!

Cada um de nós somos parte da natureza (o todo) aqui neste planetinha azul (Terra). E é a interação (coexistência pacífica, harmônica ) entre as partes que garante o funcionamento do todo. É o que, deveras, denominamos de Sustentabilidade.

Há a luta inter e intra-específica pela sobrevivência, a seleção natural...

A natureza, claro! nos legou um eficiente sistema de defesa que conhecemos por sistema imunológico. Aqui está (chamo atenção!) uma questão importante!! Imagine, nesta "guerra inter-específica", o que seria de nós, não fosse, o nosso sistema imunológico!! Atenção! Cuide bem de seu sistema imunológico, meu irmão, senão... E olhe que o "stress" é, comprovadamente, um dos fatores que mais contribui para uma baixa imunidade. Lembrando que, quando aqui, na Terra, nós (Homo sapiens) chegamos, já existiam muitas outras espécies, sobretudo, os microorganismos: vírus, bactérias...Não somos melhores, apenas diferentes. E o que nos singulariza, nos tornam diferentes, é a massa cinzenta - neocortex -. Não fosse a minha massa cinzenta, não estaria agora compartilhando estas singelas reflexões. No restante somos muito parecidos com o Pan troglodyta (Chimpanzé) o animal mais próximo da gente na escala evolutiva.

Aos poucos, a espécie "sapiens" foi compreendendo (conhecimento)os mecanismos, as interações e, por isso, tem levado a "melhor" nesta peleja inter-especifica. É neste contexto de observação, interação que, no crepúsculo, do século XVIII da Era Cristã, eis que surge a vacina. Na época era contra a pandemia da varíola. Um cientista, Edward Jenner, observou que aqueles que lidavam com as vacas (ordenhavam-nas) não desenvolviam a doença... Começou, então, o retromencionado cientista, testar, experimentar, aplicar secreções, fluidos de lesões das tetas das vacas ou mesmo das mulheres que as ordenhavam e aplicar em pacientes. Certificou- se, ufa! para o bem de todos e de todas que, deveras, funcionavam o "trem"!! Mas, como toda novidade, causou apreensão, desconfiança... A polêmica se vacina ou não, como se vê, remonta a sua origem, ocaso do século XVIII. Aqui no Brasil houve até uma "Guerra da Vacina" no início do século XIX quando da implantação de uma política sanitária pelo sanitarista Osvaldo Cruz.

Esta pandemia do covid-19 não é a primeira e tampouco será a última. A luta inter-especifica continuará. Faz parte da dinâmica da vida na natureza. Mutações gênicas no material genético de vírus ocorrem a todo momento. Agora mesmo, em relação ao covid-19 já estão falando de mutação (variação) ocorrido no Reino Unido e em Manaus (Brasil). Isto requer por parte dos cientistas uma vigilância genômica persistente e perspicaz. O conhecimento, coisa nossa, H. sapiens, tem feito a diferença em nosso favor.

As vacinas estão aí:

- Vacina da Pfizer/Moderna

- Vacina de Oxford/AstraZeneca

- Vacina Coronavac/Sinovac

- Vacina Sputnik...


São vacinas idênticas? Não! Usam tecnologias diferentes. A vacina da Pfizer é a mais inovadora eu diria. Usa a tecnologia do RNA mensageiro, pela primeira vez, embora o estudo ocorre há anos. A vacina Oxford usa a tecnologia do vetor viral, também, de certa forma novidade... A coronavac usa uma tecnologia mais tradicional. E agora José,Joaquim, Ana e Maria? Sugiro que, questionem os sempre. Isto faz bem, mas é preciso darmos um voto de confiança na ciência. Não tem escapatória...

Aqui faço um corte para recordar e compartilhar lembranças sobre a poliomielite e o sarampo. Aqui sou testemunha ocular. Acompanhei, como leigo, de perto. Se você nasceu nos anos de 1960, 1970 e até 1980 deve se lembrar bem de como era conviver com essas doenças virais. A poliomielite deixava como seqüela a paralisia e, por isso, também conhecida por paralisia infantil. E não poupava classes sociais. É de conhecimento de todos que o presidente democrata dos EUA, Franklin Delano Roosevelt, foi acometido por essa virose e ficou paralítico. Veio a vacina!! Quem não se lembra do personagem "Ze' Gotinha" (vacina oral - Vacina sabin) descoberta pelo médico polonês Alexander Sabin, casado com uma brasileira e, por conseguinte, esteve várias vezes no Brasil. Hoje, a gente não mais ouve falar em poliomielite, sarampo... E não foi por acaso não, meu irmão!! Foi resultado das campanhas de saúde pública de outrora. Por essas e outras acho mesmo que deveremos conjugar esse verbo vacinar que era desconhecido até o século XVIII:

Eu vacino, tu vacinas, ele vacina, nós vacinamos....


É isso!!



Joaquim Netto!!

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