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JOÃO DÓRIA TRAI A IMAGEM DO PAI


Por: Alberto Souza**


O pai de João Dória, João Agripino Dória, foi cassado pela ditadura civil-militar, por ter posição nacionalista, progressista, em apoio ao presidente Goulart. Defendia o direito de o Brasil ser dono de suas riquezas estratégicas, como Petrobrás e outras. Teve de exilar-se na França.


Agora, seu filho trai este grande exemplo patriótico , pisa na imagem do próprio pai. Primeiro, se juntou a outros golpistas para o Golpe de 2016. E, indiretamente, apoiou a ditadura militar, ao se juntar a Bolsonaro em 2018, defensor daquele regime e seus crimes de lesa-humanidade. Diz que, se eleito presidente, colocará o Brasil à venda,entregando aos seus senhores do capital privado, local e estrangeiro, a Petrobrás e outros patrimônios do povo brasileiro. E, segundo notícias, fala em usar a imagem do pai, em campanha eleitoral, escondendo o verdadeiro sentido dela.

Imita Fernando Henrique Cardoso, que - diferentemente do seu pai, general Leônidas Cardoso, destacado nacionalista e patriota da campanha O PETRÓLEO É NOSSO, nos anos 40-50 - enquanto presidente da República, fez tudo para privatizar o país, inclusive, tentando entregar todo o petróleo nacional e a estatal petroleira ao capital internacional.


Vendo estes seus descendentes traírem o Brasil e sua própria imagem - postumamente, como Brás Cubas, de um livro de Machado de Assis - João Agripino Dória e Leônidas Cardoso dirão à nossa gente que não botaram filhos no mundo para traírem o nosso povo.



Alberto Souza. Professor, ex-vereador em SBCampo e ativista sindical.




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