Acordei por volta das 5 horas da manhã, com ansiedade e torcendo para que o horário agendado chegasse logo.
Liguei para minha filha, Maria Irene, e ela disse para sairmos por volta das 10 horas, rumo ao local de vacinação.
O dia amanheceu radiante e com certa sensação de vidas aquecidas.Tomei meu café, banho e vesti uma das camisetas que minha filha comprou para este "evento".
Também chegou o José Vitor Santos, dizendo que iria acompanhar a vacinação.
Rumamos ao Paço municipal em São Bernardo do Campo, onde as equipes de organização e de vacinação estavam bem articuladas.
Fui vacinado com a vacina Astrazenica, embora estava torcendo pela Coronavac.
Tiramos umas fotos, gravei um vídeo e fui pra minha casa.
A sensação de alívio é real, mas a indignação é muito grande.Esses políticos devem ser responsabilizados pelos crimes que vem sendo praticados ao longo da pandemia: faltam vagas nos hospitais e pacientes morrem nos corredores da morte, faltam anestésicos, oxigênio, antibióticos e profissionais da saúde.Esses profissionais não precisam só de elogios, precisam de efetivas condições de trabalho e melhoria salarial.
Não vamos descansar até que estes genocidas sejam julgados e condenados pelos crimes cometidos.
Assim que grande parte da população estiver vacinada, vamos somar os movimentos de lutas e resistências até a destruição da necropolítica, face mortal do necrocapitalismo.
Durante este percurso até a vacinação, fiquei refletindo sobre a importância da educação e dos educadores. Não existem cientistas, médicos, enfermeiros e vacinas sem ciência e sem Professores/as, todo apoio à ciência e educação, ao SUS e todas e todos que lutam por um mundo novo, justo, igualitário e solidário.
Lutar, Resistir e Vencer é Preciso!
Aldo Santos. Militante sindical, membro das diretorias da Aproffesp e Aproffib e Militante do Psol.
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