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Intervenção do professor Aldo Santos na Convenção do Fórum das Oposições da Apeoesp


Intervenção do camarada professor Aldo Santos na Convenção do Fórum das Oposições da Apeoesp.


São Paulo, 06 de maio de 2023.


Bom dia companheiros, bom dia companheiras. Nós queremos saudar, essa importante convenção do campo das Treze, das treze organizações que compõem este plantel, este agrupamento de companheiros e companheiras que têm esta importante tarefa neste momento. A tarefa importante, primeiro, é imprimir nessa campanha o grau de criticidade necessária, para que não possamos nos deixar confundir, não nos deixar diluir, nesse debate e nessa composição politica. Eu comecei a lecionar em 1985, em Diadema, e é a primeira vez que eu faço, que eu participo de uma chapa de unidade com a Articulação. Evidentemente que se estamos fazendo isso, não é porque nós mudamos de posição, não é porque nós somos revisionistas, não é isso. É que nós temos no estado de São Paulo, no Brasil, quiçá, três projetos em curso, em debate: o projeto da direita, da extrema-direita; no estado de são Paulo, o projeto, e no Brasil, o projeto do Partido dos Trabalhadores; e também temos o projeto do campo da esquerda, que não pode se confundido, muito pelo contrario, ele tem que ser sempre enaltecido por esse debate que estamos construindo.


Embora, tenhamos estes três projetos, neste momento nós temos dois caminhos aqui no estado de São Paulo: o caminho, que é o caminho da extrema direita, o caminho da destruição daquilo que por anos conseguimos conquistar, que é o caminho do Tarcibozo; e por outro lado nós temos o caminho dessa unidade, e que foi o que nos restou, responsavelmente, fazer essa unidade, pra tentar não permitir, não admitir que o sindicato se distancie ainda mais da própria classe trabalhadora e dos próprios trabalhadores da educação, dos professores do estado de São Paulo.


Então é um momento de conjuntura muito grave, e nós fomos levados a esse momento de conjuntura por uma combinação, de um projeto da necropolítica de um lado, que junto a um governo negacionista, aonde a morte pra eles é um detalhe, e por outro lado, também, por conta da pandemia... Então nessa combinação da necropolítica do capital, e do capitalismo, nos restou essa possibilidade de unidade para que possamos resistir, lutar e vencer as nossas lutas que não estão fáceis, e nós sabemos do que estamos falando.


Portanto, nós queremos desejar a todos e a todas, aos companheiros e as companheiras que compõem o campo das treze organizações, (até um numero né, simbólico, aí..), das treze organizações, no sentido de nos contrapor a essa politica, que hoje está dada no estado de São Paulo. Então esses dois caminhos que temos, é o caminho nós, nós contra eles. Não temos alternativa, é o caminho da Chapa 1 contra a extrema direita organizada no estado de São Paulo. E aí, diante desse desafio e dessa encruzilhada conjuntural, não nos resta outro alternativa que não lutar, lutar, lutar, resistir, resistir e vencer. Obrigado.


Enfrente!

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