José Antônio Moreira***
...uma história escrita com a vida por ALDO SANTOS.
Conheci Aldo em meados de 1974 num encontro para jovens da comunidade de Santo Inácio de Loyola, São Bernardo do Campo, da qual ele era o líder.
Sempre foi e é um lutador aguerrido, defensor do que é certo, bom e justo, diria até que ele seja um profeta de nosso tempo, pois ele denuncia e anuncia.
Quando fomos apresentados, havia pouco tempo que tinha conseguido superar essa terrível doença que quase nos privou de conhecê-lo.
Aldo nunca comentou sobre essa época, ou eu nunca dediquei atenção a isso, mas o fato é que só tomei consciência a partir dessa emocionante descrição que ele faz em RUMO À ESTAÇÃO CATANDUVA.
Ao terminar de ler Rumo Á Estação Catanduva, tomei a liberdade de imaginar que assim como Jesus teve que enfrentar a sua via sacra, Aldo Santos teve pela frente a Estação Catanduva a ser enfrentada com todas as forças que tinha naquele momento.
Com isso, passei a admirá-lo e a respeitá-lo ainda mais.
Tomo a liberdade de colocar aqui o que Ana Valim no livro escreveu:
“O menino e o mundo
O menino viu o seu mundinho e gostou do que viu.
Brincou, sorriu, dançou, amou, sonhou.
O menino viu o mundo, um outro mundo diferente do seu, e não gostou.
Nele sofreu, se revirou, se estrebuchou. Foi confinado, rejeitado, escalpelado.
Morreu, quase sepultado.
O menino viu o mundo escancarando as desigualdades, as injustiças, as explorações, as noites de dores sem fim. Viu e não gostou
RESSUSCITADO, DECIDIU TRANSFORMÁ-LO! “
José Antônio Moreira - Pai, Avô, Metalúrgico aposentado, formado em Economia pela
Fundação Santo André, militante do Movimento Fé e Política, Pastoral Operária e Pastoral
da Sobriedade.
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