Antônio Lopes Cordeiro (Toni)***
Vivemos a mentira como elemento político. A verdade tal como a conhecemos morreu? Estamos diante de uma nova edição do livro “A morte da verdade”? As mentiras diárias chamadas de Fake News são sérias ameaças à verdade. Como conviver e reagir com essa realidade que infesta o mundo verdadeiro e alimenta a mente de gente sem noção, sem projeto de vida e dominada pelo ódio?
Não tenho dúvidas em afirmar que caso o ex-presidente genocida que desdenha das mulheres, que matou milhares de pessoas com seu descaso, que foi intolerante com vários setores, que queria ficar com as joias do Estado recebidas em troca da venda de parte do patrimônio nacional, que tentou exterminar a nação indígena, o pai da mentira, que fugiu para não estar perto do dia da posse, se tivesse sido reeleito, o mundo da verdade no mínimo, estaria agonizando.
O capetão tentou de todas as formas escrotas se reeleger, a exemplo impedindo de muitos nordestinos votarem e depois comandando um possível golpe que culminou com o 8 de janeiro, que para ele seria o golpe perfeito. Porém, a frase do Ministro Barroso diz tudo: “Perdeu Mané”! No mínimo vai ficar inelegível...
Desde o golpe na Presidenta Dilma, vivemos desgovernos com tenebrosas transações, como dizia Chico Buarque em sua canção. O Brasil fechado para o mundo e negociando nos bastidores com os EUA. Isso só tem apoio de quem pensa e age com os fascistas de plantão. Só a luta organizada para dar conta...
Um alerta: Temos que tomar cuidados com seus seguidores e seguidoras, pois além de estarem entre nós, ou bem próximos, são perigosos e perigosas e agem sob o comando dessa trupe do mal.
O que sobrou para ser administrado? O bom senso. O cuidado especial com o povo que mais precisa. O carinho com a classe trabalhadora. O respeito aos índios e aos quilombolas. A necessidade de formar uma sociedade crítica. O cuidado e o respeito às mulheres e com toda dificuldade o país saindo das trevas e passando novamente a ser respeitado pelo mundo da política.
Um outro mundo é possível, que o construímos diariamente a partir das nossas utopias, sem ódio, andando de mãos dadas, lutando junto, amando a vida e as pessoas e sonhando com uma sociedade justa, fraterna e igualitária para todos e todas, onde a meritocracia seja uma conquista quando as oportunidades forem iguais e não apenas para um setor abastado.
Antônio Lopes Cordeiro (Toni) Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
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