Para Karl Marx, a economia, (produção, distribuição e consumo da riqueza) - infra-estrutura determina a superestrutura: a política...
Deng Xiao Ping, líder chinês que sucedera Mao Tse Tung, inverteu, a meu ver, a retromencionada versão marxista. Parece paradoxal: economia socialista de mercado. Lá, na China, a política - o Estado- influenciou, direcionou a economia. E, pelos números, sem adentrar-me ao "modus operandi", funcionou, deu certo. A China caminha a passos largos para, brevemente, se transformar na mais poderosa economia do mundo, superando os EUA. E o surpreendente: em tão pouco tempo, relativamente.
Pelo menos teoricamente com um centralismo democrático à la Wladimir Lenin...
Em um país de mais de 1 bilhão de habitantes, fico imaginando!! Dá para afrouxar as rédeas da política? Dá?
A China, deveras, segurou na política, investiu em educação, tecnologia, conhecimento. Enfrentou e enfrenta no "tete-a-tete" a concorrência... Transformou-se num "gigante". Joga na política (é membro permanente do Conselho de segurança da ONU), e na economia (com fortes investimentos em todos os continentes).
Que bom!! Sempre é bem vindo o contra-peso na "balança", condição "sine qua non" para manter o equilíbrio entre os povos.
Fica a pergunta: O que a República Federativa Brasileira poderia fazer, "mutatis mutandis", para ter tamanha proeza? Heim?
Joaquim Netto!!
O que a República (não popular) do Brasil poderia fazer? Destronar nossas elites tacanhas do poder e seus reacionários de plantão, seu conservadorismo na moral, na religião, seu entreguismo!!! Sem revolução não há solução!