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Foto do escritorAldo Santos

Cartão vermelho para Reis e Rainhas do sucateamento da educação da Estado no Estado de São Paulo.

Atualizado: 9 de jul.


Vídeo sobre o ato contra a militarização das escolas.


Apeoesp, entidades sindicais, associações e partidos aliados realizam manifestação em frente a diretoria de ensino de SBCampo.

Na pauta de reivindicação estava a luta contra a militarização das escolas, o assédio campeando nas unidades escolares e o aumento da luta do Fora Feder e seus capachos, bem como o Cartão vermelho para ele e seus compinchas.

As forças políticas fizeram uso da Palavra, assim como a Apeoesp, CPP, Presidenta da Aproffib, Representante do movimento estudantil livre (MEL), representantes do Psol de SBCampo e São Caetano do Sul, bem como forças aliadas contra esta monstruosidade que é a tentativa fracassada da militarização das escolas no Estado de São Paulo.

O professor Serginho, coordenador da subsede abriu os trabalhos lendo a nota aprovada pela reunião ampliada dos Representantes de Escolas e Aposentados/as.

“CARTA ABERTA À COMUNIDADE ESCOLAR!

EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DA LIBERDADE DE ENSINAR E APRENDER: ABAIXO A MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS!

Além de propor a redução dos recursos da educação em 10 bilhões de reais, Feder e Tarcísio estão impondo de forma autoritária a adesão de mais de 2 mil escolas chamadas “elegíveis” à militarização. Foi um projeto aprovado a base de um banho de sangue contra estudantes e professores na ALESP. Um programa ilegal que foi revogado pelo Governo Federal, uma vez que propõe substituir professores e educadores por militares, colocando o porrete e a intimidação no lugar da didática e da pedagogia.

É um programa que amplia a privatização das escolas e desenvolve uma concepção de quartelização da educação, tendo em vista que o Governo Estadual anunciou que policiais da reserva darão aulas no lugar dos professores, o que caracteriza uma aberração curricular, pois desvirtua a concepção educacional focada na humanização, colocando em risco os estudantes, principalmente os da periferia, e desvalorizando ainda mais a profissão docente, tendo em vista que estes policiais ganharão em média 40% a mais do que o salário de um professor. Na prática, será a partidarização das escolas.

De forma aberta, o objetivo é transformar o ambiente escolar numa espécie de espaço fundamentalista, contrário à educação e a serviço da ideologia dos ricos e suas seitas, servindo aos seus propósitos tanto através de conteúdos ideológicos, como através da criação de um exército de cabos eleitorais às custas do dinheiro público.

Este programa é extremamente prejudicial à escola pública e deve ser combatido por todos nós, visto que existem relatos de violência praticada por parte de militares agindo com truculência contra os estudantes.

A implantação de tal projeto significa o fim da escola pública, a destruição da carreira docente e a morte do sonho de uma escola democrática como espaço de todos. A liberdade de ensinar e aprender e o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, princípios educacionais primordiais estabelecidos pela Constituição Federal e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, simplesmente estão sendo destruídos com esta ilegalidade absurda.

Conclamamos todos e todas que defendem a escola pública a se mobilizar e resistir de forma organizada contra mais este desmonte. Mais do que nunca, a máxima freiriana do diálogo consciente para ganhar corações e mentes para derrotar a destruição da educação pública é imperativo para todos nós!

Abaixo a escola cívico-militar! Escola não é quartel, é espaço de diálogo, encontro do ensino com a aprendizagem. Em defesa da educação pública inclusiva, laica, de qualidade social, libertadora e livre de todo tipo de assédio. Em defesa da democracia do direito ao diálogo livre e a liberdade de manifestações. Amanhã vai ser outro dia!

SUBSEDE DA APEOESP DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

JULHO DE 2024

Nota aprovada em reunião ampliada pelos representantes de escolas e aposentados/as”.


Após a fala de dezenas de pessoas, foram encaminhadas algumas propostas, tais como: Aulas públicas em frente a escola Vladimir Herzog, na Marechal Deodoro, panfletagens nas escolas e ato no consórcio intermunicipal para pressionar os Prefeitos da Região contra esta excrecência.

Por enquanto estamos aquecendo os motores!

Lutar, resistir e vencer é preciso!



Abcdaluta.

04/07/2024

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