Por : Heba Ayyad***
Preciso de um inverno tranquilo em um local pequeno.
Eu e uma xícara de chá longe da dinâmica da vida que não se quebra ...
Preciso limpar bem minha memória dos anos acumulados de poeira.
Desde os seis que você me joga em direção aos doentes, saldáveis, magros, gordos, bonitos e feios, para que minha mente se torne uma lata de lixo.
Eu tenho que jogar fora e ver o necessário diante dos meus olhos, para que minha mente volte à de uma criança.
Eu fui,naquela época, uma criança mais velha, cujos infortúnios são testar um assento na sala de aula, chamar a atenção de seu professor ou a ausência de seu amigo na escola.
So assim minha mente voltará clara da louca auto-injustiça que foi vista nesta vida.
Se eu pudesse limpá-la, encontrarei minha alma.
Eu tenho atingido a maioridade por esses anos e agora preciso encontrar minha alma, que foi injustamente sequestrada pelo estuprador de terras, o carcereiro.
Que me destruiu por trás.
Eu, destruída, a refugiada vendedora dos jornais.
Heba Ayyad - Palestina, Jornalista, Poeta e Escritora.
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