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Foto do escritorAldo Santos

Fora Rossielli, inimigo da educação e da vida.


O Atual Secretário de Educação foi ministro do golpista Temer e certamente foi indicado para tentar desmantelar a tão sofrida educação no estado de São Paulo, nos moldes que o PSDB vinha tentando há mais de 25 anos.


Elegeram os professores como inimigos público, fizeram mudanças piorando a vida dos professores e da comunidade com o fatiamento das férias. Desrespeitaram os sindicatos e entidades de classe ao não permitir as conquistas históricas de abono de ponto para as respectivas reuniões da classe. Além de centralizar a educação, via aplicativos midiáticos, tentando substituir as suas representações democraticamente eleitas.


Com a pandemia, desde o começo em 2020, tentaram implantar as aulas presenciais, sendo, portanto, derrotados durante o ano inteiro, não conseguindo implantar o projeto de morte.


A primeira onda da pandemia desde o início, em março 2020, foi mundialmente devastadora. A segunda onda, a partir das eleições e final de ano, está superando a primeira em números de infectados e mortes. E, ao impor o retorno presencial das aulas, certamente entraremos na terceira onda com milhares de alunos e professores circulando de forma capilarizada, como potenciais vetores dessa infame pandemia que assola o mundo inteiro e diante de novas variantes do vírus, a matança vai ser terrível.


O governo até agora vem sendo derrotado, pois os pais não estão mandando seus filhos para as escolas, grande parte dos professores/as está em trabalho remoto e os que têm mais de 60 anos estão na faixa de risco e trabalham também remotamente. Por sua vez, a categoria reage entrando em greve contra essa política de morte e ação governamental genocida.

Implementam institucionalmente, a exemplo de Bolsonaro, o negacionismo, a necropolítica, face explícita do necrocapitalismo neoliberal.


Como se não bastasse essa ofensiva sobre os educadores do Estado, o Secretário burla os decretos municipais que estão programados para o início das aulas presenciais a partir de março ou abril do corrente ano. Um flagrante desrespeito as leis municipais, como um verdadeiro carrasco dos educadores e educandos.


No ABCDMRR, por exemplo, as escolas ainda não contam ainda com a presença de alunos, porém os professores foram convocados para o trabalho remoto a partir das unidades escolares, com escolas absolutamente sucateadas, sem infraestrutura, sem ventilação adequada, sem computadores para todos e, muitas vezes, os educadores precisam levar seus equipamentos pessoais para as unidades escolares, já que o Estado não garante esses equipamentos aos trabalhadores. Aliás, até o cafezinho são os próprios professores quem pagam, através de cotização. Papel higiênico nos banheiros e sabonete para higienização, quando eu lecionava, nunca tinha.


Neste sentido, a maldade do secretário não tem limites, pois são centenas de pessoas que já foram contaminadas no Estado e ele naturaliza a morte, ora abafando junto aos seus subordinados, ora responsabilizando os professores pelo contágio dos colegas. Constata-se, portanto, que juntamente com as diretorias de ensino e grande parte de diretores/as, empurram o povo deliberadamente para o corredor da morte.


O capitão do mato do Rossielli deve ser exonerado a bem do serviço público, pois, escolas, como diz Paulo Freire, é um lugar de gente, que tem coração, sentimento e o senso efetivo de defesa da vida e amor a si mesmo e ao próximo .

“Escola é

... o lugar que se faz amigos.

Não se trata só de prédios, salas, quadros,

Programas, horários, conceitos...

Escola é sobretudo, gente

Gente que trabalha, que estuda

Que alegra, se conhece, se estima.

O Diretor é gente,

O coordenador é gente,

O professor é gente,

O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão” (Paulo Freire).

Fora Rossielli e seus asseclas.


Aldo Santos- Coordenador da subsede da apeoesp/sbc, membro da Aproffesp e aproffib e militante do Psol

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