Neusa Raineri ***
A Câmara Municipal-SCS recusou a proposta.
A conscientização sobre a dignidade menstrual emerge como uma pauta necessária. O debate liderado por organizações não governamentais, profissionais da saúde, educação e dos direitos humanos, destaca a importância de políticas públicas que assegurem o enfrentamento à condição de pobreza menstrual.
Em 2021, nosso mandato assumiu temporariamente a vereança e propôs o Projeto de Lei que prevê a universalização do acesso a absorventes higiênicos por todas as mulheres de São Caetano do Sul. Hoje, 14 de novembro de 2023, a Câmara Municipal recusou a proposta. No entanto, SEGUIREMOS LUTANDO! A dignidade menstrual não é apenas uma questão de saúde, mas também de igualdade e respeito pelos direitos fundamentais.
Essa LUTA FUNDAMENTAL não é apenas uma demanda feminina, mas uma expressão de solidariedade e compreensão das complexidades enfrentadas por mulheres e homens trans em sua jornada diária. Nesse contexto, a falta de recursos, os constrangimentos, absenteísmo escolar ou de trabalho, são vários os problemas que atingem mulheres e adolescentes em situação de pobreza e extrema pobreza.
A garantia de uma cidade mais justa e democrática é um direito de todas as meninas e mulheres, inclusive em relação à assistência menstrual, devendo abranger todas as classes sociais, mediante uma permanente política municipal de universalização do acesso a absorventes higiênicos, folhetos de orientação e conscientização etc.
A invisibilidade e estigmatização em torno da menstruação são questões que afetam milhões de mulheres em todo o mundo. Ao abordar esse tema, é crucial desmistificar tabus e garantir que todas as mulheres tenham acesso a condições dignas durante seu período menstrual.
Somente campanhas não bastam, São Caetano do Sul pode e deve instituir uma política pública permanente e inclusiva de acesso a absorventes para todas as mulheres!
🩸 SIGA O FLUXO: HIGIÊNE MENSTRUAL É UM DIREITO HUMANO!
🌻 Neusa Raineri – PSOL São Caetano do Sul
Passou do tempo deixar de tratar a menstruação como tabu! Também é uma questão de saúde pública e assim deve ser vista. Não só o obsorvente tem que ser distribuído gratuitamente, como também é preciso que as meninas e mulheres recebam, pelo SUS, orientação!