Bendita Consciência Negra
- Aldo Santos

- 10 de ago.
- 1 min de leitura

Cris Oladeyi*** 26 de abril, na terra abrilhantou.
Preta flor aqui nasceu.
A bendita dos plebeus.
É a realeza nascida, no Chapéu Mangueira.
E me veio desta cor,
Que não é brincadeira.
Veio menina faceira,
Nasce ativista atrevida.
Para esta gente sofrida,
E vem curando feridas.
Vem driblando a má sorte.
Sua arma é potente.
E a deixa consciente, de uma história escondida.
Ela não é do cangaço, mas derruba muito macho,
Com os seus livros nos dentes.
Mulher preta não bobeia e não leva rasteira.
Logo foi se aquilombar.
Professora, enfermeira e Serviço Social.
E para fortalecer o seu povo, Deputada Federal.
É Benedita da Silva!
Mãos benditas que quebram correntes deste povo inocente,
Que só vive a trabalhar, e não aprendeu a se aquilombar.
É assim que o Brasil iremos tomar,
Pois é lá no Congresso o nosso lugar.
Cris Oladeyi - (Cristiane Martins) mora na Cidade de Ribeirão Pires, mãe, avó, assistente social, poetisa, compositora e militante em defesa da população em situação de rua. Atua desde 2016 com foco nas mulheres e famílias marginalizadas. É autora publicada na coletânea "Escritores Inesquecíveis – Uma Trilogia: Solano Trindade, um Tributo". É conhecida pelo nome ancestral iorubá "Cris Oladeyi”, que significa aquela que vem com a sorte.


Comentários